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Ministro afirmou que a sanção contra a advogada Viviane Barci de Moraes 'violenta o Direito Internacional, a soberania do Brasil e a independência do Judiciário'. Para governo dos EUA, esposa fornece 'rede de apoio financeiro' ao ministro.
A última ofensiva do governo de Donald Trump contra o ministro Alexandre de Moraes. Desta vez, o republicano anunciou uma série de punições direcionadas a quem fornece apoio material a Moraes, sendo sua esposa, a advogada Viviane Barci, a principal atingida. Ainda, o instituto Lex de Estudos Jurídicos, holding da família, também foi sancionado. Trump revelou, assim, que o próximo passo é asfixiar financeiramente o ministro.
"Trump está garantindo que as sanções sejam efetivas e que sejam aplicadas, de modo que o sancionado não possa burlar as sanções, utilizando sua esposa ou o próprio instituto, que hoje abarca grande parte do patrimônio de Moraes", explica o ex-procurador Deltan Dallagnol. Ele recorda que o instituto Lex tem "dezenas de milhões de reais em imóveis" pertencentes à família do ministro.
PEC da blindagem é aprovada por deputados e vai ao Senado
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que dificulta o andamento de processos criminais contra deputados e senadores, incluindo até mesmo a execução de mandados de prisão, foi aprovada na noite desta terça-feira (16) pelo plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, em dois turnos de votação.
O texto-base, que dependia de 308 votos para avançar, entre 513 deputados, foi aprovado por 353 parlamentares, em votação de primeiro turno. Outros 134 deputados votaram contra o projeto, e houve uma abstenção.
No segundo turno, por volta das 23h30, cerca de duas horas depois da primeira votação, a PEC passou com o voto favorável de 344 deputados. Houve 133 votos contrários. Um requerimento para dispensar o intervalo de cinco sessões entre uma votação e outra foi aprovado por ampla margem para permitir o avanço da matéria.
A PEC determina que qualquer abertura de ação penal contra parlamentar depende de autorização prévia, em votação secreta, da maioria absoluta do Senado ou da Câmara. Além disso, a proposta concede foro no Supremo Tribunal Federal (STF) para presidentes de partidos com assentos no Parlamento.
Spalone é suspeito de participar de um esquema de desvio de R$ 146 milhões via Pix. De acordo com a Polícia Federal (PF), ele foi detido ao pousar no Aeroporto Internacional de Buenos Aires, depois de ser incluído na Difusão Vermelha da Interpol.
redação
O relator do projeto de lei (PL) da anistia, o deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP), informou nesta quinta-feira (18) que o texto que irá apresentar não vai ser uma anistia total, como quer o Partido Liberal (PL), do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A discussão na Câmara é em torno da aprovação de um projeto de lei que conceda anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Aliados de Bolsonaro defendem que a anistia alcance também o ex-presidente, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a mais de 27 anos de prisão, em julgamento concluído na semana passada.
O ex-presidente Jair Bolsonaro pode ficar inelegível pelos próximos 35 anos em função da condenação na ação penal da trama golpista.
Com base na Lei da Ficha Limpa, quem é condenado por decisão judicial colegiada fica impedido de disputar as eleições pelo prazo de oito anos após o cumprimento da pena.
Nesta quinta-feira (11), por 4 votos a 1, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o ex-presidente a 27 anos e três meses de prisão pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.
Dessa forma, o ex-presidente está inelegível até 2060. Nesse pleito, Bolsonaro teria 105 anos. Atualmente, ele tem 70.
Motta afirma que não há definição sobre projeto da anistia
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, afirmou que ainda não há definição sobre a inclusão, na pauta do Plenário, do projeto que concede anistia aos acusados de golpe de Estado.
o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), afirmou nesta semana ser contrário a uma anistia ampla e geral, como defende o PL, partido do ex-presidente. Ele informou que deve apresentar um texto alternativo sobre o tema.
O projeto de lei da anistia defendido pela oposição, liderada pelo Partido Liberal (PL), perdoa os condenados pelos atos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023, incluindo os financiadores, incentivadores e organizadores.
A anistia aos condenados pelos ataques às sedes dos Três Poderes voltou ao centro das discussões no Congresso com o início do julgamento, no Supremo Tribunal Federal (STF), do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado. Se aprovada, a lei pode beneficiar o ex-presidente.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa o ex-presidente de liderar uma tentativa de golpe com previsão de planos de assassinatos do candidato eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, além do ministro do STF Alexandre de Moraes.
Outros sete aliados do político também estão sendo julgados, entre eles, o ex-ministro da Defesa Paulo Nogueira Batista; o ex-comandante da Marinha almirante Almir Garnier; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; e o vice na chapa perdedora da eleição de 2022, o general Walter Braga Netto.
Secretário de Trump diz que é preciso 'consertar' o Brasil para que o país pare de adotar 'medidas que prejudiquem' os EUA
O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, disse que é preciso "consertar" o Brasil para que o país deixe de prejudicar os EUA. De acordo com Lutnick, o Brasil está entre vários países que têm "um problema" que precisa ser corrigido para que passe a "reagir corretamente" aos Estados Unidos.
A declaração foi dada em entrevista ao NewsNation, divulgada no sábado (27), ao falar sobre os desafios comerciais atuais.
Lula participa de corrida do MEC, alfineta motociatas de Bolsonaro e defende soberania nacional
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou de uma caminhada em comemoração aos 95 anos do Ministério da Educação (MEC) em Brasília neste domingo (28).
Ele aproveitou para defender a soberania nacional e alfinetar as motociatas geralmente organizadas aos domingos durante o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A audiência que reuniu Jojo Todynho e o Partido dos Trabalhadores (PT) repercutiu na imprensa e dividiu opiniões nas redes. Após o encontro, a defesa da famosa apresentou um documento inédito na ação.
Na petição, Jojo afirmou que o documento de acusação apresentado pelo partido é inepto. Ou seja, aduz que o PT iniciou o caso com uma narrativa confusa, sem elementos, frágil e genérica. Segundo Todynho, a frase “me ofereceram um milhão e meio para fazer campanha para o Lula” não fere a reputação de uma pessoa certa ou determinada. Logo, ela não estaria acusando o partido ou uma pessoa específica.
Senado reduz prazo de inelegibilidade previsto na Lei da Ficha Limpa
Políticos condenados à inelegibilidade pela Lei da Ficha Limpa (Lei 134/2010) ficam proibidos de disputar eleições por, no máximo, 8 anos a contar da condenação. É o que define o Projeto de Lei Complementar 192/2023 aprovado nesta terça-feira (2) pelo plenário do Senado por 50 votos a 24. Agora, o texto segue para sanção presidencial.
O projeto antecipa o início da contagem do tempo para o cumprimento da pena e unifica em 8 anos o período de inelegibilidade, com limite de 12 anos em caso de múltiplas condenações, mesmo em processos diferentes, e veda a possibilidade de mais de uma condenação por inelegibilidade no caso de ações ajuizadas por fatos relacionados.
Atualmente, no caso de delitos eleitorais de menor gravidade ou de improbidade administrativa, a inelegibilidade dura por todo o mandato e por mais 8 anos após o término do mandato no qual o político foi condenado, o que pode se estender por mais de 15 anos.
Para crimes mais graves, segue valendo a regra atual, na qual o prazo de inelegibilidade de 8 anos começa a partir do final do cumprimento da pena.
Entre esses crimes estão o contra a administração pública, o de lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, de tráfico de entorpecentes e drogas afins, de racismo, tortura, terrorismo, crimes contra a vida, contra a dignidade sexual, praticados por organização criminosa, quadrilha ou bando.
O ex-presidente Michel Temer (MDB) afirmou nesta segunda-feira (22) que o projeto de lei da dosimetria, substituto da anistia, precisa ser repensado após os Estados Unidos aplicarem a Lei Magnitsky contra a advogada Viviane Barci de Moraes, mulher do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O emedebista considerou a medida do governo de Donald Trump muito agressiva.
“Realmente esse último gesto foi bastante agressivo, modifica um pouco as coisas. Da fórmula pela qual o Paulinho [da Força, deputado federal] e o presidente [da Câmara] Hugo Motta estavam levando as coisas, elas estavam fluindo, caminhando bem. Acho que, neste momento, é preciso repensar um pouco", disse o ex-presidente.
O presidente brasileiro deu a declaração em entrevista ao canal norte-americano PBS durante primeira viagem aos EUA desde o tarifaço impsoto ao Brasil por Trump.
Ao ser questionado sobre as tarifas impostas pelo governo americano, Lula disse ser 'inacreditável' o comportamento do presidente Trump com o Brasil e que não se trata de uma questão comercial e sim política.
"Nunca conversamos [Lula e Trump] antes, porque ele fez uma escolha. Na minha opinião, isso foi um erro. Ele fez uma escolha de construir uma relação com Bolsonaro, e não uma relação com o povo brasileiro".
Ao anunciar as tarifas de 50% para os produtos americanos, Trump citou o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe com a tentativa de encerrar a "caça às bruxas" ao ex-presidente.
Barroso diz que concorda com dois crimes contarem como um só no julgamento dos atos golpistas
O ministro Luis Roberto Barroso, que deixa a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (29), afirmou neste domingo (30) que é favorável a dois crimes — golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito — contarem como um só no julgamento dos atos golpistas.
Para ele, no entanto, alterar a lei para mexer na duração das penas desses crimes seria "casuísmo".
"Eu só conversei sobre esse assunto uma vez, em abril, no funeral do papa, que o presidente Lula me convidou a mim e ao presidente da Câmara e do Senado. Tivemos, durante meia hora, quarenta minutos, numa van indo para a basílica de São Pedro, e conversamos sobre essa possibilidade sobre o 8 de janeiro. Não tinha havido ainda julgamento do ex-presidente", disse Barroso.
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